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Alguém disse uma vez: São as boas garotas que escrevem em diários. As más garotas nunca têm tempo. Eu? Eu apenas quero viver uma vida que irei lembrar. Mesmo que eu não escreva tudo.

Brooke Davis - One Tree Hill


É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver.

Gabriel Garcia Marquez

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Vaidade e higiene na antiguidade

 

Nefertiti e Antinoo
O uso de cosméticos tem raízes nas grandes civilizações passadas, principalmente entre as mulheres aristocráticas. E as pesadas e exageradas maquiagens das prostitutas já serviam de escárnio e críticas. 
Conforme o clima (Egito, quente e seco) e a infraestrutura (termas romanas), banhos eram populares e faziam parte da higiene diária.

Mesopotâmia: em suas faces, as babilônicas usavam pó em tom vermelho claro e as sumérias preferiam amarelado. Babílônios e assírios lavavam seu corpo por inteiro só em ocasiões especiais. Homens assírios cultivavam longos cabelos e barbas.
Egito: combatiam o clima seco com com óleos e pós. Maquiagem negra nas sobrancelhas e cílios, verde na linha inferior, pó vermelho escuro para o rosto e batom. Os materiais usados eram misturas de minerais (galena, hematita, malaquita), óleos vegetais e gordura animal. Por razões climáticas os egípcios (não escravizados) tomavam banhos diários. Usavam minerais na água para a limpeza corporal e untavam o corpo com óleos para impedir seu ressecamento. Os homens raspavam todos seus pelos e usavam perucas. Mulheres cultivavam seus cabelos, mas também usavam perucas.
Grécia: possuía afamada e sofisticada fabricação de frascos (vidro e pedra) para perfumes, principalmente as de alabastro. Em algumas cidades-estado, mulheres usavam maquiagem em excesso e eram muito criticadas. Outras gostavam de peles alvas e rosadas, usando o pó de arroz complementado com ruge e rímel. Este povo também maquiava suas estátuas sagradas para humanizá-las. Atletas se bezuntavam de óleos e pós para determinados esportes. Já os homens espartanos tinham longos cabelos, não usavam perfumes e baniram perfumistas de Esparta.
Roma: herança grega, a vaidade romana não conheceu limites. Romanos eram fascinados por banhos, usavam perfume em todo corpo e borrifava-o nas visitas. Alguns perfumes valiam mais que o ouro. Em seu império o consumo, fabricação e comércio dos cosméticos atingiram níveis nunca vistos. Foram reduzindo à medida que o o cristianismo foi crescendo - cristãos consideravam os prazeres do corpo como pecado da luxúria. Houve um declínio da sofisticada indústria cosmética da Antiguidade durante a Idade Média. Sua recuperação aconteceu séculos depois com a retomada do Humanismo na Renascença.
Fonte:  "Romanos se banhavam; babilônicos, nem sempre" e "Museu Israel recria história da vaidade" - Ricardo Bonalume Neto. 
Folha de São Paulo: 22/12/1989, página H6.
Terma romana - Bath, Inglaterra

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